Artes da Inclusão
Como a Escola pode ser de todos

Artes, porque a educação é artesanato, filigrana que se tece fio a fio, teia entrelaçada numa panóplia de todas as cores. Longamente, pacientemente, às vezes dolorosamente, mas sempre amorosamente. Fios que se entrelaçam “com scientia”, porque conhecimento e arte formam um par inseparável se se quiser realizar obra duradoura. Ao artesão, que é cada professor, exige-se mãos firmes e coração atento. Sabe-se que o caminho é incerto, que muitas vezes os passos são hesitantes, mas é desse questionar que nasce um olhar mais lúcido e um “fazer” mais consciente.

Inclusão do latim “includere” conter, compreender, fazer parte, participar. Porque a vocação da Escola é em si conter todos, não numa amálgama indiferenciada, mas em rica alquimia que faz da diferença o elemento vivificador. Inclusão como o “prender-se com”, o “ ligar-se a um Outro”, seja esse Outro aquele que vem de uma matriz cultural distinta, ou tem um corpo dissemelhante, ou fala uma outra língua. Esse Outro pode ser a própria Natureza a que é necessário religarmo-nos. Como a Escola pode ser o lugar de que todos fazem parte, e que faz parte de todos, porque para todos tem um sentido. No significado mais amplo de Participação, no entendimento mais profundo de Encontro.

Neste Seminário vai falar-se da realidade concreta de cada estabelecimento de ensino, como, nas escolas, se cumpre este designio de “Uma Escola para Todos”.
Vai debater-se a inclusão nas suas múltiplas dimensões e perspetivas (familiar, social, cultural, artística, ambiental,...).
Vão dar-se a conhecer projetos e experiências pedagógicas que, no terreno e de uma forma consistente, são transformadores da realidade e promotores de inclusão.

Vai ser um Encontro na 1a pessoa ...

Objetivos do Seminário

• Debater a temática da inclusão nas suas múltiplas dimensões e perspetivas (familiar, social, cultural, artística, ambiental, etc);
• Dar a conhecer projetos que, no terreno e de uma forma consistente, são transformadores da realidade e promotores de inclusão (foi consensual que devem ser apresentados projetos de escolas da região Alentejo);
• Estimular a otimização de práticas educativas e de intervenções na comunidade.